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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

D.I.N! ... FAMÍLIA E O DEPENDENTE

FAMÍLIA E O DEPENDENTE



A FAMÍLIA PODE AJUDAR?
A família tanto pode:
Ajudar o dependente a se recuperar;
Fazer com que o indivíduo comesse a fazer o uso de álcool e drogas;
Fazer o indivíduo recuperado a ter uma recaída.
É muito comum o indivíduo experimentar o álcool ou qualquer tipo de droga em função do relacionamento familiar.
A falta de atenção e amor dos pais para com o indivíduo, as constantes discussões entre os pais, a agressão familiar, a falta de compreensão, as regras e normas impostas (muitas vezes de forma excessiva), o excesso de liberdade, os locais e pessoas com aos quais os pais se relacionam, o excesso de cobrança de resultados nos estudos e no trabalho, o excesso de mimo, o uso de álcool e drogas dos próprios pais, são fatores que normalmente fazem com que haja fuga do indivíduo para grupos sociais onde a droga e o álcool são as “soluções dos problemas”.
Muitos pais dão ao jovem ou adolescente a condição de tomar as suas próprias decisões e se comportarem da maneira que pensam com relação ás pessoas e a tudo o que o mundo oferece. Porém se esquecem, que o adolescente ou jovem é imaturo, ainda não conseguiu formar opinião própria e se deixam facilmente serem influenciados por opiniões e atitudes de outras pessoas, espelhando-se em indivíduos que aparentemente são felizes agindo de forma de que tudo pode, tudo convém e nada lhes é proibido.
Os pais devem tomar muito cuidado com relação á liberdade atribuída aos filhos, ela não pode ser demais, porém também não pode ser de menos, A conversa franca, honesta e muito diálogo, são fundamentais no desenvolvimento dos adolescentes e jovens. Os pais devem formar as opiniões dos filhos, caso contrario outras pessoas a formarão, e pode ser que seja um traficante ou usuário de drogas, ladrão, pedófilo, prostituta, estuprador, desocupado, delinquente, alcoólatra, etc.
Hoje infelizmente dentro de nossas casas é comum ter bebida alcoólica, é comum os filhos verem os pais se divertindo bebendo em festas, viagens, churrascos, encontro familiar ou com amigos. A cabeça de uma criança diante dessa situação associa que o álcool é bom, pois os pais estão sempre alegres e felizes quando bebem, daí a curiosidade de experimentar e quando vai se dar conta já é um alcoólatra.
Outros pais totalmente desinformados têm o habito de levar seus filhos á bares, acostumando-os desde pequenos ao ambiente do bar, e o que se aprende de pequeno se põem em prática quando adulto.
Alguns pais até chegam a molhar o bico da chupeta de crianças em cervejas, aguardente ou vinhos, em champanhe em festas de fim de ano, despertando desde a infância a disposição do indivíduo a fazer o uso do álcool.
Muitos pais quando descobrem que seus filhos estão fazendo o uso de drogas ou bebendo demais, normalmente condenam os filhos, chegando até a agredi-los verbalmente e fisicamente, mas se esquecem que tudo isso começou do incentivo que eles ”os próprios pais” deram á seus filhos durante a sua infância.
É também comum, jovens iniciarem o uso de álcool e drogas após separações de seus pais, o jovem não entende a separação, assimila um sentimento de perca, do pai ou da mãe, se sente solitário, desprotegido, triste, infeliz, angustiado, depressivo, rejeitado, e assim fica vulnerável, buscando consolo e apoio na sociedade externa, amigos de escola, trabalho, lazer, porém na sua condição deplorável não é aceito no grupo de pessoas alegres e felizes, mas é aceito no grupo dos derrotados, e uma vez no grupo dos derrotados, se torna também um.
No mundo em que vivemos onde o individualismo prevalece, ás pessoas perderam a intenção de viver em pró do bem comum, tornando-se egoístas, orgulhosos, materialistas, amantes do dinheiro e do poder. E é essa a educação que em muitos casos o jovem/adolescente recebe de seus pais. Nessa educação os valores da família não são preservados, os valores do bem comum muito menos, a educação religiosa é esquecida e os jovens/adolescentes se frustram com o ser humano, pois devido à imaturidade não compreendem os verdadeiros valores da existência.
Os jovens/adolescentes desde cedo dentro mesmo de sua própria casa percebem que a paz, a harmonia e o amor não são tão primordiais como o sucesso financeiro e materialista, ficando assim devido a sua fragilidade expostos a tudo o que o mundo lhes oferece.
É importante ressaltar que uma educação religiosa ajuda e muito a compor uma personalidade positiva para cada indivíduo, pois tudo que é ensinado dentro de uma igreja é de grande proveito pessoal, familiar e social, pois os verdadeiros valores de amor, humildade, caridade, perdão e paz são revelados pelos ensinamentos religiosos.
COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR A RECUPERAR O DEPENDENTE:
Em primeiro lugar com amor.
Trazer o dependente para o amago da família, se mostrar preocupado com ele, mostrar que entende que a sua dependência não é por falta de caráter, mas sim que é uma doença, que não tem cura, porém tem como estacioná-la e controlá-la. 
Evitar brigas e discussões na presença do dependente, tais situações geram emoções e sentimentos negativos onde o álcool e as drogas se tornam o caminho mais curto para a fuga de tais emoções.
Não expor o dependente a situações e lugares onde haja a presença de álcool e drogas, pois á vontade ou fissura na maioria das vezes se torna incontrolável.
Se tiver bebidas alcoólicas ou drogas em casa joga-las fora o mais rápido possível.
Procurar nas roupas e objetos pessoais reservas de drogas ou bebidas, que possam levar o individuo a fazer o uso em sua própria casa.
Nunca comprar bebidas ou drogas para o dependente. Algumas famílias para manter o dependente em casa e livrá-lo de ambientes perigosos compra a substância para o mesmo. Isso é comum acontecer, porém muito, mas muito errado mesmo.
Não acreditar que a crise de abstinência que o dependente esta tendo é insuportável, pois não é, ela passa, demora mas passa. Apenas no caso do Álcool e da Heroína há risco de uma crise muito forte, porém a melhor maneira de resolver é levando o dependente ao hospital mais próximo, com medicação logo se controla a crise de abstinência.
Ajudar o dependente a controlar a sua vida financeira, pois o dinheiro facilmente induz ao uso, pois se torna bem mais fácil beber e usar drogas com dinheiro na mão.
Os assuntos de ordem pessoal que trazem desconforto e constrangimento não devem serem lembrados á todos os instantes, mas sim a família deve de alguma maneira procurar resolvê-los com sabedoria.
Caso o dependente chegue tarde em casa, não adianta deixá-lo para fora, pois, no momento isso não ajudará em nada, é melhor deixá-lo entrar e no outro dia quando o mesmo estiver sóbrio conversar com ele, sugerir acompanhamento em Grupos de Auto - Ajuda, ajuda médica e se necessário for internação.
A principio nenhum dependente aceita ajuda, pois não admite que perdeu o controle sobre o uso da substância, ele sempre diz “eu paro a hora que quero”. É preciso mostrar o quanto ele tem perdido e quanto mais ainda pode perder, e em alguns casos é necessário que a família ajude a colocar o dependente no fundo do poço, pois somente assim ele aceitará ajuda.
O dependente não se apega aos prejuízos materiais e financeiros, mas se apega demasiadamente ás pessoas que o cercam e mostram o seu amor por ele, mesmo que ele não demonstre, para o dependente perder a esposa, filhos, os pais, etc., é muito doloroso, em muitos casos essas percas influenciam o dependente a buscar ajuda e recuperação.
Importante saber que o dependente também não se preocupa muito com a sua saúde, tanto é que não tá nem ai para ela. Argumentar sobre a saúde não ajuda muito o dependente, mas argumentar sobre as percas familiares sim.
Tentar afastar os maus amigos e os amigos influentes (no negativo) do dependente ajuda muito, aproximar os amigos e familiares mais íntimos que não bebem nem usam drogas também é ponto muito favorável.
Cuidado com a auto – piedade do dependente, isso é normal, se colocar na condição de coitado, para alcançar mais atenção dos familiares, porém não aprove esse comportamento, pois ele não é favorável á recuperação.
Informar-se se ele tem contato direto com álcool e drogas na escola ou no trabalho, se tiver induza-o a mudar de escola e se preciso for sair do trabalho também, pois é melhor ficar desempregado sóbrio do que empregado e usando drogas, pois mais hora, menos hora, também perderá o emprego.
Através de conversa descobrir a intensidade da relação afetiva que o dependente tem com a droga ou o álcool, ele precisa perder ou diminuir essa relação, mostrar ao dependente que para viver bem e ser feliz não é necessário usar drogas ou beber.
Alguns dependentes acham que não conseguirão deixar o uso, cabe também à família provar o contrário, através de incentivos á recuperação acompanhando o dependente nos grupos de auto-ajuda, médicos e se caso houve internação acompanhar o tratamento o melhor possível.
É muito difícil o dependente se recuperar sem a ajuda dos familiares, pois a dependência nas maiorias das vezes esta relacionada á família, todo familiar de dependente também deve fazer acompanhamentos em grupos de auto-ajuda, para adquirir conhecimento de como se relacionar com um dependente e como não prejudicar o mesmo em sua recuperação.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA EM GRUPOS DE AUTO AJUDA
Ajuda e muito na recuperação dos dependentes a participação em grupos de auto-ajuda, tanto para o que quer se recuperar como para aquele que já esta na sobriedade e quer mantê-la.
Sem a participação em grupo de apoio, o dependente á medida que o tempo passa, começa a perder o vínculo com a sua recuperação, sem compartilhar com demais dependentes vendo e ouvindo as dificuldades de cada um, começa então a se achar forte o suficiente para se manter sóbrio e começa a se desviar dos propósitos de recuperação, fazendo coisas que pessoas na sobriedade não podem fazer.
Essa acomodação acaba por deixar tempos livres que normalmente são preenchidos por um vazio que depois é completado com atitudes erradas que futuramente levam ao uso de álcool e drogas.
O número de recaídas de dependentes que passam por internação e não dão continuidade em grupos de apoio infelizmente é muito grande, ao contrario daqueles que saem da internação e dão continuidade em seu tratamento no grupo de apoio, assim normalmente permanecem sóbrios.
Outro dado importante com relação a grupos de apoio é o da família que não acompanha o dependente no mesmo grupo. O índice de dependentes que sofrem recaídas após deixarem o tratamento ou internação e que a família não participa do grupo é assustador.
O familiar além de não participar do processo de recuperação do dependente também acaba não tendo conhecimento de como se portar e ajudar o dependente em sua recuperação, fazendo muitas vezes coisas que acabam por levarem o dependente a uma recaída.
A participação do dependente no grupo de apoio serve como termômetro para medir a sua determinação e busca pela sobriedade.
Da mesma forma também sabemos o interesse da família em ajudar o dependente no seu processo de recuperação.



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