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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

D.I.N! ... INFÂNCIA ROUBADA!

DROGAS NA INFÂNCIA... NÃO!

A sociedade moderna apresenta problemas socioeconômicos que agravam a vida de crianças que não desfrutam de um lar para morar ou de uma estrutura familiar para a formação de sua cidadania.
O mundo das drogas proporciona a destruição total de crianças em estado de pobreza. Além de não terem um lar, uma familiar bem estrutura o governo oferece uma educação falha, sem profissionais qualificados e não oferece um sistema de recuperação de crianças viciadas. Muitos questionam se a pobreza é realmente motivo para crianças entrem no mundo das drogas. Mas é muito fácil falar de uma realidade que não faz parte da sua.
O tráfico de drogas tornou-se uma empresa onde os maiores interessados visam o lucro independente de como conseguem esse lucro. O alvo mais fácil são as crianças que vivem sem nenhuma estrutura social e psicológica. A droga oferece um mundo de fantasia para viciar as crianças, que buscam fugir de sua realidade onde tentam sobreviver, depois as tornam escravas de seu vicio. O governo ainda não tem estrutura suficiente para resgatar as crianças do vicio, porem em Fortaleza foi criado o Caps – Centro de atenção psicossocial – no total é 1 por cada regional, sendo 1 infantil e os outros são destinados a usuários de álcool e drogas. O Caps cuida da saúde mental dos pacientes e conta com uma equipe formada por enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, psiquiatra, farmacêutico, auxiliar de enfermagem e artista.
Alem de a prefeitura fazer a sua obrigação também existe ONGs que contribui com as crianças viciadas em drogas. Como exemplo é o núcleo de articulação de educadores sociais de rua que a Mayara já tinha citado antes no seu texto “crianças de rua”. Temos vários outros órgãos que trata o mesmo problema; Verifique a relação de links para saber mais sobre essas instituições.
O importante mesmo é ficarmos atento as crianças – o futuro do nosso planeta - dando-lhes maiores condições de educação e cultura, direito a cidadania, a saúde e além de tudo o uma família que lhe ofereça vida.
Levy Albano.

D.I.N! ... A DROGA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA... Dra. Lou de Olivier

A DROGA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
Dra. Lou de Olivier

O primeiro contato com a droga:
Um dos problemas mais graves que afetam a escola é o consumo e tráfico de drogas. As crianças têm contato e iniciam-se no vício cada vez mais cedo, conseguem as drogas de forma tão fácil quanto comprar balas no bar da esquina e pais e professores sentem-se de “mãos atadas” diante do problema, sem saber qual a melhor solução.
Em primeiro lugar, vale o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”, portanto os pais devem dialogar muito com os filhos não só sobre drogas, mas também sobre namoro, sexo, família. Enfim, deve haver muito diálogo aberto e amizade entre as famílias para evitar-se que os adolescentes cometam os erros freqüentes a esta fase e que, muitas vezes, refletem negativamente para o resto da vida.
Também a escola precisa colaborar neste sentido incentivando o diálogo entre professores/pais/alunos, promovendo palestras esclarecedoras com bons profissionais e estimulando os alunos a integrarem-se a sua escola como sua segunda casa.
Como detectar o uso de drogas:
Deve-se estar atento às mudanças bruscas de comportamento. Crianças ou adolescentes que, de repente tornam-se eufóricos ou oscilam facilmente entre euforia e depressão, demonstram diminuição ou aumento de apetite (para alguns a maconha estimula exageradamente o apetite), diminuição ou aumento da necessidade do sono, diminuição ou aumento do cansaço físico, olheiras profundas, olhos muito vermelhos ou lacrimejantes. Todos estes sintomas podem ser causados pelo consumo de drogas. A droga age de diferentes formas no organismo, portanto, não há regras rígidas para os sintomas. O sinal mais evidente do consumo de drogas é a mudança brusca de comportamento, de horários e hábitos. Quando um indivíduo muda radicalmente sem motivo aparente, algo vai mal e, quase sempre, o mal é a droga..
Como agir ao detectar uso de drogas:
Às vezes só o diálogo e a informação não são suficientes e, mesmo sendo um jovem esclarecido e bem integrado à família/escola, também é possível viciar-se.
Uma das queixas mais comuns aos pais de filhos viciados é: “Mas fizemos tudo por ele, conversamos, explicamos, nos colocamos como amigos... Ele teve a mesma educação dos outros filhos, porque então, só ele viciou-se?”
A resposta é muito simples, porque “ele” não entendeu a boa intenção dos pais, precisava de mais assessoria, mais cuidados, mais informações e carinho do que os outros filhos. Aí entra a sensibilidade dos pais para conhecer e entender cada filho como único, necessitando de uma educação dirigida somente a ele. O que serve para o primogênito pode não valer nada para o caçula e vice-versa.
Quando a droga já se instalou
Quando o diálogo não é suficiente e a criança/adolescente experimenta algum tipo de droga e vicia-se, o que deve ser feito é, antes de tudo, não chorar pelo “leite derramado”, não procurar culpados, nem acusar ninguém muito menos o adolescente pelo que ocorreu simplesmente porque não existem culpados, pelo menos, não dentro da família e discussões e/ou acusações mútuas só irão complicar mais ainda a situação.
Deve-se conversar com o viciado e procurar saber como entrou em contato com a droga, que tipo de droga usou, se a continua usando, com que freqüência e, acima de tudo, há quanto tempo está drogando-se. Estas informações são essenciais para, inclusive, definir qual o melhor tratamento para este indivíduo, pois um ponto importante que defendo é o tratamento individual dirigido às necessidades de cada paciente porque cada pessoa iniciou-se e continuou no vício por um motivo diferente (pode até ser uma deficiência de dopamina no organismo) e, portanto, precisa ser tratada de forma particular.
E jamais pergunte ao jovem “porque” viciou-se, primeiro porque esta pergunta geralmente vem carregada de emoções conturbadas que questionam desde o “porque esta desgraça na nossa família” até o “onde foi que eu errei”. E também porque o jovem, certamente, não terá a resposta para esta pergunta. Deixe esta pergunta para o Terapeuta que, se for competente, saberá conduzi-lo para a resposta. Aliás, ponto fundamental: Ao detectar uso de drogas, procure imediatamente ajuda profissional. E certifique-se de que o profissional é realmente competente para isso.
Sugestão final:
Deve-se mostrar claramente ao viciado que, acima do motivo que o levou ao vício está a vontade de sair dele que deve ser incentivada por todos até que o próprio viciado entenda que o melhor que pode fazer é parar de drogar-se. Meu livro “A escola produtiva” esclarece bem esse assunto, mostrando tipos de viciados e seus respectivos tratamentos, dicas para lidar com a situação, como a droga age no cérebro e muitos outros tópicos, escritos de forma clara e concisa, num guia essencial a pais e professores. 

D.I.N! ... CÉREBRO E O USO DE DROGAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Cérebro e o uso de drogas na infância e adolescência

Hugo Soares, Hérica Cristina Batista Gonçalves, Jairo Werner Junior

Resumo


Introdução:
As primeiras experiências com drogas ocorrem freqüentemente na adolescência. Nessa fase, geralmente ocorrem grandes mudanças biopsicosociais. Esses aspectos psicológicos, socioculturais e neurológicos têm sido amplamente pesquisados de maneira a entender a associação entre infância/ adolescência e a maior susceptibilidade em relação à experimentação e uso de drogas. Pesquisas baseadas em exames de ressonância magnética funcional, mostram que novas conexões cerebrais são formadas intensamente no cérebro adolescente, comparando-se apenas ao período pós-natal imediato. As maiores mudanças ocorrem no córtex pré-frontal, região que coordena o pensamento “executivo”, em outras palavras, a habilidade de usar a lógica, tomar decisões e avaliar possíveis riscos. Esta estruturação cerebral ajuda a explicar o porquê do comportamento peculiar do adolescente. Há uma complexa rede de neurônios que é ativada quando fazemos atividades que causam prazer, essa busca constante por estímulos prazerosos, está associada a um “sistema cerebral de recompensa”. Todos os comportamentos que são reforçados por uma recompensa tendem a ser repetidos e aprendidos. Biologicamente, esse sistema visa garantir a sobrevivência, através da motivação de comportamentos como comer, beber e reproduzir-se.  O uso de álcool e outras drogas de abuso também estimulam esse sistema, muitas vezes gerando um prazer muito mais intenso do que as funções naturais. Por provocar inicialmente euforia e bem-estar, os adictos têm uma falsa sensação de efeito benéfico, porém, o uso repetido e frequente acabam conduzindo a um ciclo vicioso, que afeta o cérebro e outros órgãos. A ação de ínfimas quantidades de droga que chegam ao cérebro alteram, e muito, o comportamento, ao atuarem nos mecanismos normais da neurotransmissão. Faz-se necessário entender melhor os mecanismos psicológicos individuais e sociais embasam a  drogadição. Afinal, todos possuem esses sistemas cerebrais, neurotransmissores e receptores, mas apenas alguns estão suceptíveis ao uso e abuso de drogas. 
Objetivos: 
Apresentar uma abordagem biopsicosocial do consumo de álcool e drogas na infância e adolescência explicando os mecanismos de atuação da droga no cérebro, especialmente nessa fase de intensa atividade neural que é a adolescência, sem deixar de valorizar a atenção redobrada dos pais e responsáveis aos adolescentes, devido ao fácil acesso ao álcool, cigarros e drogas. 
Metodologia:
Levantamento bibliográfico da literatura.
Resultados e Conclusões: 
Quanto mais cedo o início de uso de drogas, maior o risco de dependência, de transtornos mentais associados e de comportamento alterado em decorrência do uso de drogas. Isso ocorre devido à plasticidade neuronal, que quando estimulada, provoca um rearranjo sináptico. Há também a alteração na recaptação de neurotransmissores, especialmente a dopamina. Toda droga libera dopamina nas áreas mesocórtica e mesolímbica, que irá afetar o sistema Límbico. Tanto a adolescência como o uso de drogas, sozinhos, levam a diminuição do número de receptores dopaminérgicos no sistema de recompensa, quando juntos, aliados ainda ao estresse, provocam uma redução radical na capacidade de ativação do sistema. Essa conjunção, quando presente em grande parte da adolescência, irá se consolidar na idade adulta, resultando num número abaixo do normal de receptores de dopamina.  O indívíduo inerente a essa condição torna-se especialmente propenso ao vício, com grandes chances de desenvolver problemas relacionados ao abuso de drogas.